UFBA REALIZA ATO POLÍTICO NA REITORIA
O Ato Político de hoje na Reitoria, entrega na mão da
categoria um forte instrumento de fortalecimento da greve dos TAE’s.
Não foi oficialmente defendida pelo reitorado e pelo
Reitor, a legitimidade, oportunidade e necessidade desta greve, até porque está
é uma prerrogativa do movimento, mas a posição assumida, publicamente, hoje não
deixa dúvidas sobre o sentimento comum das categorias e da administração
central!!
A crise, já do conhecimento de todos, e agora tornada
amplamente pública, não é um legado desse reitorado, portanto, coerentemente o
Reitor conclama a comunidade acadêmica - leia-se, nos servidores e nossa
representação institucional, a ASSUFBA também - e a sociedade para se unirem em
favor da universidade, defendê-la e garantir as conquistas da ultima década.
Fica clara a posição politica da Reitoria, já que num
momento como este, contar com a força de uma grande greve, tanto de Servidores
Professores quanto de Servidores Técnicos Administrativos, será importante para
demonstrar força no combate a posição do governo de retrocesso nos
investimentos para a Educação Pública brasileira, no nosso caso as IFES.
Acumular energia de dois grandes movimentos em favor da universidade e
"juntar-se a este movimento" é um gesto de grande habilidade politica
e de consciência da grande jornada de enfrentamento com vistas à manutenção da
Universidade Pública e dos investimentos necessários para manutenção das
atividades e expansão, através dos projetos oriundos do REUNI e outros que
esteja em curso.
Sob a perspectiva administrativa, a greve cumpriria
vários papéis decorrentes da redução drástica nas cifras custeio da
universidade, mesmo que cortando na própria carne.
O folego financeiro resultante permitirá a relocação
de recursos para áreas essenciais e possibilitaria também que as equipes de
planejamento e ações administrativas dispusessem de maior espaço de tempo para
pensar uma “reforma administrativa” que conseguisse conviver, temporariamente,
com o cenário restritivo definido como meta no modelo macroeconômico atual do
governo federal para os próximos dois anos, sob a justificativa de retomada do
crescimento econômico, preservação do emprego e renda, manutenção das baixas
taxas de inflação e redução do déficit público e cumprimento das metas fiscais
para honrar com compromissos financeiros.
Acho que agora o movimento deslancha, não só os
servidores tem interesse na greve, agora ela chega nas instituições é o que nos
parece!!!