Feira Internacional de Defesa e Segurança exibe armas de munições, podemos ter um novo cenário econômico para a indústria de armas e munições no Brasil.
Cinco empresas formavam a indústria bélica do Brasil em 2005: a Forjas Taurus S.A., IMBEL, CBC, E. R. Amantino e Amadeo Rossi S.A.. No geral, a grande maioria desse mercado está voltada ao mercado externo, e esse caminho tem sido definido naturalmente desde o Estatuto do Desarmamento.
No entanto, uma das empresas exerce liderança no mercado interno civil e poderia ser a maior prejudicada: a Taurus. Isso ocorre porque a Imbel é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa e tem como principal objetivo as Forças Armadas.
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A maior parte dos armamentos exportados pelo Brasil vai para compradores dos Estados Unidos, Malásia, Alemanha, Estônia e Cingapura. São, em sua maioria, revólveres, pistolas, escopetas e munições diversas.
No mesmo período, o país importou ao menos US$ 27 milhões (R$ 50 milhões) em foguetes, granadas, lança-granadas e outros armamentos pesados. Os países que mais exportam para o Brasil são a Rússia, Estados Unidos, Chile, Bélgica e China.
Armas brasileiras na praça Tahrir
Parte do arsenal de gás lacrimogêneo utilizado pela polícia na Turquia para conter os protestos traz, em seu verso, um selo de "Made in Brazil", de acordo com reportagem da "Folha de S. Paulo".
Foram encontradas nas ruas do país latas vendidas pela empresa brasileira Condor, de tecnologia não letal, com sede no Rio. São do tipo GL-310, identificado como "granada lacrimogênea bailarina" pela característica de movimentar-se no solo, cobrindo assim área extensa.
"A GL-310 é um produto Condor, mas a polícia turca compra de diversos fornecedores, entre eles americanos e coreanos", afirmou a empresa à "Folha" em nota. "Portanto, não é certo afirmar que o gás lacrimogêneo turco é fabricado pela Condor."