A primeira semana completa do presidente em exercício Michel Temer mostra que o governo ainda patina, mas aposta na economia para mostrar resultado. Em seis dias úteis, o governo Temer fez:
Reforma ministerial - Cortou o número de ministérios de 32 para 23 e anunciou o congelamento de 4 mil cargos comissionados.
A nova composição da Esplanada de Temer deixou pela primeira vez desde o governo Ernesto Geisel (1974-1979) as mulheres fora do primeiro escalão.
Irritou ainda servidores e ativistas com a fusão do Ministério da Cultura com o da Educação e causou desconforto com a nomeação do ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo Alexandre de Moraes para o Ministério da Justiça, que abrigará o antigo Ministério das Mulheres, Direitos Humanos, Igualdade Racial e Minorias.
Discurso conflitante - As declarações conflitantes dos ministros de Temer também causaram dor de cabeça nos primeiros dias de governo.
Primeiro, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sugeriu, em entrevista à Folha de S.Paulo, alterar a regra atual para a escolha do procurador-geral da República. Logo em seguida, Ricardo Barros, da Saúde, defendeu enxugamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Henrique Meirelles, da Fazenda, anunciou a recriação da CPMF como uma das apostas para tirar o País da crise.
Os três foram desautorizados pelo presidente em exercício e tiveram que recuar.
Rombo na economia e reforma da previdência - Firme na decisão de mostrar resultado logo, a equipe econômica se apressou para corrigir a meta fiscal, que precisa ser aprovada pelo Congresso ainda este mês.
Em uma semana de trabalho, os ministros da Fazenda e Planejamento anunciaram que o rombo deixado por Dilma é de R$ 170,5 bilhões. A presidente afastada tinha estimado em R$ R$ 96,65 bilhões.
Integra do texto: http://www.brasilpost.com.br/2016/05/21/inicio-governo-temer_n_10073658.html
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