25 de maio de 2015

UFBA REALIZA ATO POLÍTICO NA REITORIA


UFBA REALIZA ATO POLÍTICO NA REITORIA


O Ato Político de hoje na Reitoria, entrega na mão da categoria um forte instrumento de fortalecimento da greve dos TAE’s.
Não foi oficialmente defendida pelo reitorado e pelo Reitor, a legitimidade, oportunidade e necessidade desta greve, até porque está é uma prerrogativa do movimento, mas a posição assumida, publicamente, hoje não deixa dúvidas sobre o sentimento comum das categorias e da administração central!!
A crise, já do conhecimento de todos, e agora tornada amplamente pública, não é um legado desse reitorado, portanto, coerentemente o Reitor conclama a comunidade acadêmica - leia-se, nos servidores e nossa representação institucional, a ASSUFBA também - e a sociedade para se unirem em favor da universidade, defendê-la e garantir as conquistas da ultima década.
Fica clara a posição politica da Reitoria, já que num momento como este, contar com a força de uma grande greve, tanto de Servidores Professores quanto de Servidores Técnicos Administrativos, será importante para demonstrar força no combate a posição do governo de retrocesso nos investimentos para a Educação Pública brasileira, no nosso caso as IFES. Acumular energia de dois grandes movimentos em favor da universidade e "juntar-se a este movimento" é um gesto de grande habilidade politica e de consciência da grande jornada de enfrentamento com vistas à manutenção da Universidade Pública e dos investimentos necessários para manutenção das atividades e expansão, através dos projetos oriundos do REUNI e outros que esteja em curso.
Sob a perspectiva administrativa, a greve cumpriria vários papéis decorrentes da redução drástica nas cifras custeio da universidade, mesmo que cortando na própria carne.
O folego financeiro resultante permitirá a relocação de recursos para áreas essenciais e possibilitaria também que as equipes de planejamento e ações administrativas dispusessem de maior espaço de tempo para pensar uma “reforma administrativa” que conseguisse conviver, temporariamente, com o cenário restritivo definido como meta no modelo macroeconômico atual do governo federal para os próximos dois anos, sob a justificativa de retomada do crescimento econômico, preservação do emprego e renda, manutenção das baixas taxas de inflação e redução do déficit público e cumprimento das metas fiscais para honrar com compromissos financeiros.

Acho que agora o movimento deslancha, não só os servidores tem interesse na greve, agora ela chega nas instituições é o que nos parece!!!

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