17 de maio de 2016

Brasil é o 4º maior exportador de armas do mundo, você sabia?




Feira Internacional de Defesa e Segurança exibe armas de munições, podemos ter um novo cenário econômico para a indústria de armas e munições no Brasil.

Cinco empresas formavam a indústria bélica do Brasil em 2005: a Forjas Taurus S.A., IMBEL, CBC, E. R. Amantino e Amadeo Rossi S.A.. No geral, a grande maioria desse mercado está voltada ao mercado externo, e esse caminho tem sido definido naturalmente desde o Estatuto do Desarmamento.

No entanto, uma das empresas exerce liderança no mercado interno civil e poderia ser a maior prejudicada: a Taurus. Isso ocorre porque a Imbel é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa e tem como principal objetivo as Forças Armadas.
De acordo com o relatório, em 2010, o país vendeu ao menos US$ 326 milhões (R$ 736 milhões) em armas e munições, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (US$ 821 milhões, ou R$ 1,6 bilhão), da Alemanha (US$ 495 milhões, ou R$ 1 bilhão) e da Itália (US$ 473 milhões, ou R$ 950 milhões).
A maior parte dos armamentos exportados pelo Brasil vai para compradores dos Estados Unidos, Malásia, Alemanha, Estônia e Cingapura. São, em sua maioria, revólveres, pistolas, escopetas e munições diversas.
No mesmo período, o país importou ao menos US$ 27 milhões (R$ 50 milhões) em foguetes, granadas, lança-granadas e outros armamentos pesados. Os países que mais exportam para o Brasil são a Rússia, Estados Unidos, Chile, Bélgica e China.
Small Arms Survey monitora conflitos armados e o comércio de armamentos pelo mundo.

Armas brasileiras na praça Tahrir

Parte do arsenal de gás lacrimogêneo utilizado pela polícia na Turquia para conter os protestos traz, em seu verso, um selo de "Made in Brazil", de acordo com reportagem da "Folha de S. Paulo".
Foram encontradas nas ruas do país latas vendidas pela empresa brasileira Condor, de tecnologia não letal, com sede no Rio. São do tipo GL-310, identificado como "granada lacrimogênea bailarina" pela característica de movimentar-se no solo, cobrindo assim área extensa.
"A GL-310 é um produto Condor, mas a polícia turca compra de diversos fornecedores, entre eles americanos e coreanos", afirmou a empresa à "Folha" em nota. "Portanto, não é certo afirmar que o gás lacrimogêneo turco é fabricado pela Condor."

TRÁFICO DE SANGUE SE PROLIFERA PELO MUNDO

Escrito por: Elora Marconi, para PUC Minas.

A proliferação mundial de mercados negros de sangue
Um comércio similar e tão próspero quanto o da Índia, vem se renovando na China como um reflexo histórico da relação autoritária do Estado com sua população. Entre as décadas de 1980 e 1990, diante do cenário de esgotamento da reserva nacional de sangue, militares chineses passaram a forçar agricultores miseráveis a doarem sangue para que estes fossem vendidos ao banco estatal. Estes oficiais ficaram conhecidos como “cabeças de sangue” e na época cerca de cem pessoas contraíram AIDS e outras doenças através do precário e insalubre processo de coleta e transfusão (HARNEY, 2015). Os cabeças de sangue atuais aproveitam a fragilidade causada pela série de escândalos[xii] do sistema público de transfusão chinês, para renovar o mercado negro de sangue. Para incentivar a doação voluntária, o país decretou em lei a obrigatoriedade de familiares e amigos de pacientes regulares de transfusão doarem sangue em épocas de déficit sanguíneo dos bancos estatais em troca de um certificado que garantiria a transfusão para o necessitado. Mais uma medida rigorosa do governo que recaiu sobre os doentes que necessitam de transfusões regulares, uma vez que nem todos dispõem de famílias e amigos que lhe ofereçam o certificado. Além disso, muitos hospitais passaram a prover sangue apenas sob apresentação do mesmo, o que facilitou a renovação do mercado negro no país. Os cabeças de sangue passaram a pagar indivíduos que aceitem doar sangue “voluntariamente” ao banco estatal em troca do certificado, para que então revendam a terceiros que necessitem (HARNEY, 2015).
Na Bulgária, no início dos anos 2000, o déficit sanguíneo chegou a tal nível que apenas os sujeitos que pudessem contar com a doação de amigos e familiares poderiam receber transfusões de sangue, do contrário, deveriam comprar unidades provenientes de doações de ciganos[xiii] – população marginalizada no país. Apesar da forte campanha nacional em prol da doação de sangue, o país vivenciou a baixa de quase 40% das doações nacionais em função do alto fluxo emigratório de seus jovens e a baixa coesão de sua população. Desde então o governo búlgaro vem lançando mais campanhas de incentivo à doação, enquanto a opinião pública se divide entre os que são contra a remuneração de doadores prevista em lei[xiv] ou o aumento dessa “retribuição” governamental ao ato de “doar” sangue para o banco nacional (PIMENTA, 2003).
Por fim, e talvez o exemplo mais extremo dessa prática na atualidade, está o fato de inúmeros indivíduos africanos contaminados pelo ebola, em 2014, passarem a recorrer ao mercado negro em busca do sangue de sobreviventes da doença (OMS AFIRMA…, 2014). A OMS noticiou o alastramento da prática na Guiné, Libéria e Serra Leoa, países atingidos pelo surto, depois do conhecimento público de estudos que sugerem a presença de anticorpos no sangue dos sobreviventes da febre hemorrágica que podem combater o vírus ebola. Longe de comprovações científicas, o chamado “plasma convalescente” pode vir a ser um soro contra a doença, contudo, se for comprovado a organização garante que o tratamento só seria eficaz sob um cuidadoso e eficiente regime de bancos de sangue (OMS AFIRMA…, 2014).

Veja artigo na íntegra: https://pucminasconjuntura.wordpress.com/2015/05/12/o-recrudescimento-do-lucrativo-mercado-negro-de-sangue/

Video apresenta carros autônomos criados pelo Google que começarão a andar nas ruas



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Faz quase um ano que o Google está testando protótipos de um simpático carrinho que dirige sozinho, sem intervenção do motorista. Eles andaram somente em pistas de teste até o momento, mas finalmente conhecerão as vias públicas. Até setembro, os automóveis passarão a circular nas ruas de Mountain View, na Califórnia, nos arredores da sede do Google.

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Alguns carros autônomos já estão circulando nas ruas, mas eles são veículos adaptados pelo Google, normalmente uma SUV Lexus RX450h. Depois de 2,7 milhões de quilômetros percorridos e seis anos de teste, eles se envolveram em 11 pequenos acidentes, mas todos foram causados por humanos. Em sete casos, os carros do Google foram atingidos na traseira, a maioria durante paradas no semáforo.

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Os carros desenhados pelo próprio Google já andaram quase 1,6 milhão de quilômetros sem intervenção do motorista nas pistas de teste, segundo a empresa. Isso seria o equivalente a cerca de 75 anos de direção de um americano médio. Ou aproximadamente 107 anos de um paulistano; em São Paulo, os veículos andam em média 15 mil quilômetros por ano, de acordo com a Cetesb.
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Para evitar problemas, por enquanto, os carros autônomos do Google serão mais limitados: eles andarão a no máximo 40 km/h e terão sempre um humano supervisionando os movimentos do veículo. Além disso, todos possuirão volante removível, pedais de freio e acelerador (também removíveis!), para-brisa flexível e frente de espuma, para não causar muitos estragos em caso de acidente.O Google planeja construir 100 protótipos do carro autônomo para testá-los nas ruas. Apesar disso, é pouco provável que você consiga comprar um automóvel em uma concessionária do Google no futuro: a ideia é desenvolver a tecnologia e licenciá-la para as empresas interessadas.

https://tecnoblog.net/178274/carros-autonomos-google-ruas-california/

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