26 de julho de 2015

VÍDEO MOSTRA UM PADRE FAZENDO SEXO, COM JOVENS, DENTRO DA IGREJA - INQUÉRITO CHEGA AO MP

Vídeo revela padre fazendo sexo com duas jovens em casa paroquial. Emilson Soares Corrêa é acusado de abusar outras vítimas, incluindo crianças. Advogado do sacerdote justifica os atos: "a carne é fraca"



Um vídeo mostra o padre Emilson Soares Corrêa fazendo sexo com duas jovens dentro da casa paroquial da Igreja Nossa Senhora do Amparo, em São Gonçalo, onde trabalhava.
Elas se revezaram nas filmagens do flagrante, feitas com um celular. Uma das vítimas, de 19 anos, acusa o padre de estuprá-la desde os 7 anos.
A outra jovem que aparece no vídeo seria menor de idade, de 15 anos. O tempo total do vídeo é de 5 minutos, mas os trechos com cenas de sexo explícito foram excluidos.
O padre é acusado, ainda, de abusar sexualmente da irmã da jovem de 19 anos, uma criança de apenas 10 anos. Em depoimento, a mais velha contou que armou a situação a pedido de seu pai e chamou uma outra adolescente para fazer sexo com o religioso.
A denúncia foi levada à delegacia pelo pai das meninas. Segundo ele, foi sua ex-mulher que flagrou a filha mais velha discutindo com o padre. Na ocasião, a jovem revelou à mãe que se relacionava sexualmente com o pároco.
Em petição enviada à delegacia, Emilson confessa ter mantido relações sexuais com a mais velha das duas irmãs, mas só após ela ter completado 18 anos. Segundo o texto, ele “se sentiu envolvido emocionalmente” com a jovem.

A delegada Marta Dominguez indiciou o padre por estupro de vulnerável. Ela explica que a denúncia só leva em consideração o abuso sexual contra a irmã mais nova, de 10 anos. Segundo ela, o caso da irmã mais velha não se enquadra no crime, já que não ficou provado que houve qualquer tipo de ameaça contra ela, o que seria necessário para caracterizar o estupro de uma vítima maior de 14 anos.

Sacerdote é suspenso pela Arquidiocese

Diante da denúncia, a Arquidiocese de Niterói informa que decidiu pela “suspensão temporária do sacerdote”. Atualmente, o padre não é responsável por nenhuma paróquia. A instituição também alegou, em nota, que a acusação está sendo investigada e que “o próprio sacerdote levou a denúncia ao conhecimento do Ministério Público, para que apure a veracidade ou não da mesma”.

Advogado: ‘a carne é fraca’

“A carne é fraca. O padre também é um ser humano”. Assim o advogado Roberto Vitagliano justificou a postura de seu cliente, Emilson Soares Côrrea.
– Ele manteve sim relações (com a jovem) desde o ano passado. É uma moça lúcida, bonita e insinuante. Sabia o que estava fazendo – disse o advogado.
Segundo Vitagliano, o padre foi seduzido pela garota:
– O Emilson é uma pessoa simples e a apuração dos fatos mostrará que ele é uma vítima. Tanto que comunicou tudo o que aconteceu ao Ministério Público, em novembro do ano passado, antes de os fatos virem à tona. Essa acusação de estupro é uma deslavada mentira. A criança está sendo manipulada pelo pai.
Fonte: Paragmatismo Politico.
Atualização: 26/07/2015 - Diário do SUDOESTE
Polícia encaminha ao MP inquérito que investiga padre por dois estupros
SÃO PAULO, SP, 4 de março (Folhapress) O inquérito policial que investiga o padre Emilson Soares
Corrêa, suspeito de estupro de duas menores de idade, foi encaminhado hoje ao Ministério Público do
Estado do Rio de Janeiro. O pai das jovens foi indiciado por tentativa de extorsão contra o pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em Niterói. As investigações foram feitas pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher. As informações são da Agência Brasil.
As supostas vítimas do crime são duas irmãs, de 10 anos e de 19 anos de idade, que tinham 7 anos e 13 anos, respectivamente, quando os abusos teriam ocorrido. Como parte da investigação, a polícia apreendeu a gravação de vídeo feito pelo pai das adolescentes, em que o padre aparece mantendo relações sexuais com uma adolescente de 15 anos de idade, amiga da jovem de 19 anos.
A delegada Marta Ferreira Dominguez, responsável pela Delegacia da Mulher de Niterói, disse que
"foram colhidas as oitivas do vigáriogeral e do arcebispo da Arquidiocese de Niterói, que corroboraram os alegados anteriores de que havia realmente uma forte pressão por parte do sr. Ubiratan [pai das menores] para que fosse realizado um acordo ao fato que estava sendo apresentado à Igreja. Caso não houvesse uma solução, a situação seria exposta à mídia, à imprensa e levada até a polícia", disse Marta.
De acordo com a delegada, os religiosos afirmaram que o padre Emilson "sempre se portou de uma forma honrosa, e que nunca tiveram reclamação ou conhecimento de qualquer comportamento inadequado ou nocivo por parte do pároco, mesmo após os noticiados pela imprensa. Eles afirmam que a prestação de contas sempre foi correta".
Sobre o dinheiro que o padre possa ter entregue ou gasto com as jovens, os religiosos disseram que todos os padres recebem cerca de três salários mínimos mensais, e esclareceram que os párocos "não arcam com os mesmos gastos que os demais homens da sociedade, porque eles não têm despesas com luz, água, alimentação ou moradia. O padre Emilson tem 27 anos de arquidiocese, então poderia ter suas economias e efetuar alguns gastos".
A pai das jovens pode ser punido por extorsão com 4 a 10 anos de reclusão. A prática de estupro de vulneráveis, de menores de 14 anos de idade, pode ser punida com 8 a 15 anos de reclusão. Cabe agora ao Ministério Público decidir se oferecerá denúncia contra o religioso e o pai das adolescentes à Justiça.
Fonte diário do Sudoeste

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