22 de fevereiro de 2013

ADEMILDO NOVO PREFEITO DE IPIRÁ E A ANÁLISE DO PROFESSOR AGILDO BARRETO

OTARIPANOS!!!


FONTE: 
http://agildobarreto.blogspot.com.br/2013/02/otaripanos.html

A vida é semelhante a um filme ou podia ser. O começo: no enterro de um ex-prefeito, outro ex-prefeito disse para alguém que mora em Brasília “vou deixar o PT na prefeitura de Ipirá.” Impossibilitation, impossible, impossível. Seria o enterro da macacada, não na acepção vulgar desta palavra, porque seria uma morte súbita com a grandeza da ressurreição. Seria um milagre.

As coisas da vida acontecem como num filme. Quando o então prefeito Diomário chegou com um pacote de papel e colocou em frente ao líder Antônio Colonnezi e disse: “eis as provas dos ministros; você só não é se não quiser.” O líder ingenuamente acreditou que era o que não era; se assim não o fosse não teria acontecido a fotografia do líder paspalhão e sua trempe. Naquele exato momento, a legião de macacos era vista e transformada num ajuntamento de otaripanos. Você sabe o que é isso? É aquele boneco Mané-Mole que só faz sacudir os braços e as pernas e tem o juízo gelatinoso, porque pensa pouco ou quase nada, mas não é por falta de inteligência, é simplesmente porque tem preguiça de pensar. Aí vira boneco, marionete, mamulengo e no dizer das lideranças que os controlam, bestas.

Nem todo mundo é besta o tempo todo como os sabidos querem que sejam. Faltando vinte dias para as eleições, quem era passou a não ser. Acertaram com Dudy que desejava ser e desembarcou em São Paulo sendo para retornar deixando de ser por não rezar o ABC da cartilha que trazia a impossível lição “o PT na prefeitura de Ipirá.” Faltavam votos e dinheiro.

A busca da vitória traz a ansiedade que não deixa pensar bem pensado e vira burrice. Empurraram uma candidata que não queria ser e foi. O Blog dizendo: “cuida da medicina que eu cuido da administração.” O Facebook rebatendo: “acorda, Agildo.” Meia palavra basta para bom entendedor. Boca de urna com duzentos mil reais emprestados ou ofertados para a campanha, belo presente dos amigos, assegura a votação nem que seja na marra. Grupo Macacada votando sem pensar e fazendo prefeita sem querer ser.

14.891 votos para um mandato de 15 dias. Uma quinzena extremamente estressante com os macacos aloprados na cola; atanazada no juízo pelos macacos viciados; perturbada pela macacada mal intencionada; sofrendo achaque de malfeitores macacos; chantageada por macacos; coagida pela intendência diomarista; assombrada com o que viu e aterrorizada pela assombração do diomarismo. Essa macacada faz muita lambança. Não tem quem agüente. É alta pressão para pressão alta, a medição vai de 50 por 30 com exagero e tudo. Outdoor estampado “ 14.891 votos para renovação da política de Ipirá”. PT na prefeitura de Ipirá.

O ex-prefeito Diomário, no seu interesse, articula bem. O líder dos macacos, no interesse do grupo, articula pessimamente mal. É boca aberta, não sabe onde pisa, não tem firmeza, não sabe saber, mas é líder, fazer o quê? Líder de grupo que pensa pouco em grupo e lança candidata que pensa menos ainda em grupo, desiste no meio da empreitada, mas tem liderados, fazer o quê? Diomário deu um nó tático na liderança da macacada. A liderança da macacada deu um chega prá lá nos liderados, mas ainda quer ser líder, fazer o quê? Os interesses pessoais são mais poderosos que os interesses grupais, fazer o quê?

Na contabilidade é que os interesses pessoais se agigantam, crescem bem mais, muito mais, do que os interesses grupais. O salário de um trabalhador da medicina está na casa dos trinta para cada um; o gestor em torno dos dezesseis para um só. Os interesses pessoais são mais poderosos que os interesses grupais, pelo menos na contabilidade. Na matemática não tem comparação.

Na vida existem circunstâncias em que é muito difícil fazer uma escolha. Vacilo foi de quem colocou uma candidata que não pediu para ser, não queria ser e nunca quis ser. Correram o risco. A ex-prefeita Ana Verena foi uma pessoa determinada e de caráter. É preciso ter coragem para ter caráter. Não aceitou ser uma “Maria vai com as outras”; uma marionete nas mãos de quem quer que seja; não aceitou ser manipulada pelo grupismo que assola e atola Ipirá; não acatou os “arranjos descarados” do afastamento em série. Foi justa na ação e dúbia na mensagem. Não quis dizer o que não pode ser dito, fazer o que? Assim caminha a humanidade no planeta dos macacos: um dia macaco, logo passa a ser otaripano, depois vira petista, passando a ser gente. Deixar de macaquice. Deixar de ser massa de manobra e ser cidadão livre e com direitos. Eis uma lição para quem gosta e não tem medo de aprender.

POSTADO POR AGILDO BARRETO ÀS 03:53

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