26 de março de 2016

A NOVA FASE DA BANDA LARGA NO BRASIL. LANÇAMENTO DE SATÉLITE BRASILEIRO É A SOLUÇÃO.


Satélite brasileiro de banda larga será lançado este ano


A presidente Dilma Rousseff visitou hoje o Centro Provisório de Controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), localizado em Brasília. No local, Dilma conheceu as instalações onde estão sendo montados equipamentos de controle do satélite que vai levar internet banda larga de alta velocidade (54 gigabits por segundo) a várias regiões do Brasil e confirmou seu lançamento para este ano - sem cravar a data.

Segundo a presidente, o satélite é "fundamental para que possamos levar internet banda larga de qualidade aos locais mais distantes do País". O satélite passa agora por testes de resistência na Thales Alenia Space, na França. Representantes da Telebras explicaram como a tecnologia vai funcionar e ressaltaram que um centro auxiliar de controle será instalado em terreno da Marinha na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. 


O satélite ficará em órbita a 26 mil km de distância da Terra e oferecerá cobertura a todo território brasileiro, tentando melhorar a qualidade da internet. Jorge Bittar, presidente da Telebras, informou que a construção do satélite envolveu profissionais brasileiros na França e adiantou os planos de desenvolver um segundo satélite, desta vez com grande parte das peças e equipamentos produzidos no Brasil. 

O projeto tem custo estimado em R$ 1,7 bilhão e pesa 5,8 toneladas. Além do centro de operações, a Telebras está trabalhando em uma licitação para fornecimento e instalação de cinco gateways, para processar o tráfego de internet, no Rio de Janeiro, Florianópolis, Salvador e Campo Grande.

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Catálogo do satélite sino-brasileiro CBERS-4 oferece imagens da câmera WFI



Quarta-feira, 23 de Março de 2016


As imagens obtidas pela câmera WFI do satélite sino-brasileiro CBERS-4 estão disponíveis no catálogo online do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Clique aqui para acessar a página da Divisão de Geração de Imagens (DGI/INPE) dedicada aos dados do CBERS-4. 

Lançado em 7 de dezembro de 2014 a partir da base chinesa de Taiyuan, o satélite sino-brasileiro CBERS-4 conta com quatro câmeras, duas brasileiras (MUX e WFI) e duas chinesas (PAN e IRS).

A WFI a bordo do CBERS-4 possui quatro bandas espectrais com resolução de 64 metros, cobrindo uma faixa no solo de 866 km. A câmera fornece uma resolução espacial melhorada em relação aos satélites anteriores da série CBERS, mantendo, no entanto, sua alta resolução temporal de 5 dias.

As imagens da MUX, câmera multiespectral que oferece resolução de 20 metros e faixa de 120 km, estão disponíveis no catálogo do CBERS-4 desde dezembro de 2015.
                             

Programa CBERS, desenvolvido no Brasil pelo INPE, é fruto do esforço pela capacitação e crescimento do mercado de alta tecnologia no País. A MUX e a WFI são as primeiras câmeras para satélites projetadas e fabricadas no Brasil e suas imagens permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de queimadas ao monitoramento de desastres naturais, do desflorestamento da Amazônia, da expansão agrícola, até estudos na área de desenvolvimento urbano.

Abaixo, uma cena completa da WFI e detalhes da mesma imagem, registrada em 13 de março, mostrando parte dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

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