2 de julho de 2013

DOIS DE JULHO: LUTA E CONQUISTA!


SALVE DOIS DE JULHO!

o MOMENTO QUE VIVEMOS NO BRASIL NADA MELHOR DO QUE RELEMBRARMOS DAS GRANDES DATAS CÍVICAS DO BRASIL

Festa cívica mais importante para os baianos, o Dois de Julho simboliza a união dos baianos para a consumação do processo de independência do Brasil. Nesta data, o povo toma as ruas para relembrar a grande vitória contra a colônia portuguesa que insistia em permanecer como colonizadores.

A Independência do Brasil não se definiu com o discurso de D. Pedro I em Sete de Setembro de 1822. O Grito do Ipiranga foi, na verdade, um grito de guerra e ela ocorreu no Norte e Nordeste do País. As lutas no Recôncavo baiano foram as mais sangrentas e a Independência da Bahia teve um papel chave na consolidação da Independência do Brasil.

Até 1763, Salvador foi a capital do Brasil. Os portugueses estavam instalados na região há mais de 200 anos. Portugal era, na época, uma das maiores potências mundiais.

O processo de independência do país iniciou-se com os movimentos separatistas do fim do século 18, principalmente em Minas Gerais e Bahia.

A Conjuração Baiana, em 1798, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, foi um movimento abrangente, com grande participação popular. Buscava-se instalar uma república independente e a libertação dos escravos. A revolta foi sufocada pelos portugueses.

Com as pressões pela independência, as tropas portuguesas retiraram-se para províncias do Norte e Nordeste do País, com o comando português centralizado em Salvador.

Em fevereiro de 1822, chegou de Portugal a designação do brigadeiro Madeira de Mello para o comando das Armas, na Bahia. A Câmara Municipal negou-se a dar posse ao novo comandante. A partir de então, iniciou-se as lutas entre portugueses e brasileiros. Os soldados lusos tomaram Salvador. Os brasileiros cercaram a cidade e intensificaram a guerrilha urbana.

As batalhas ocorreram em todo o Recôncavo baiano com os brasileiros inicialmente sob o comando do general Pedro Labatut e, posteriormente, do coronel José Joaquim de Lima e Silva. O exército brasileiro conquistou gradativamente o controle das cidades do Recôncavo.

A batalha decisiva foi a de Pirajá, no subúrbio de Salvador.

Em Dois de julho de 1823, as tropas brasileiras entraram em Salvador.

O entendimento histórico é que, caso os portugueses vencessem na Bahia, haveria um avanço para a reconquista do Sudeste do País. Nesse sentido, as lutas na Bahia foram fundamentais para Independência do Brasil.

A Cabocla
  

Catharina Paraguaçu, representada no monumento ao Dois de Julho do Campo Grande, segura um escudo com a inscrição Independência ou Morte. A índia tupinambá, que viveu no século 16, representa aqui a participação ativa dos caboclos nas lutas pela Independência.
A estátua do escultor italiano Carlo Nicole tem feições de Ártemis, a deusa grega da caça. A adaptação, que seria inimaginável hoje, deve ser entendida dentro do contexto da época em que o Romantismo ainda permeava as inspirações de muitos artistas, como José de Alencar e sua Iracema. Michelangelo traçou o caminho quando esculpiu seu monumental David, com as feições do deus Apolo.

A força e coragem da mulher também na Independência da Bahia/Brasil
Estátua de Maria Quitéria na praça da Soledade, em Salvador. Homenagem a uma das heroínas nas lutas pela Independência. Maria Quitéria de Jesus Medeiros (1792-1853) alistou-se, disfarçada de homem, no Exército Brasileiro para lutar pela Independência do Brasil. Combateu com heroísmo nas batalhas da Barra do Paraguaçu, Pituba, Itapuã e outras. Recebeu de D. Pedro I a condecoração de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro. Foi a primeira mulher a fazer parte de uma unidade militar no Brasil.
Nota: o saiote é uma alegoria desnecessária. Maria Quitéria lutou de calças.

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